Toda ação criminosa foi registrado por vídeo que, segundo as investigações, foi gravado e divulgado nas redes sociais com o intuito de utilizar tal fato como exemplo do que poderia acontecer com os desafetos dos irmãos. Tomado conhecimento dos fatos, a polícia iniciou as investigações e apurou que os irmãos que teriam cometido a tortura são também suspeitos da prática de tráfico de drogas.
A operação resultou na prisão dos três suspeitos e na apreensão de mais de R$ 6 mil em dinheiro, um cheque no valor de R$ 2 mil, várias roupas camufladas semelhantes às utilizadas pelo Exército, diversos documentos comprovando intensa movimentação financeira, relógios de luxo, vários aparelhos celulares, além de quatro automóveis – um deles blindado -, e uma motocicleta. Todos esses veículos apresentavam indícios de adulteração.
Durante as buscas na residência dos irmãos, o rapaz de 23 anos se exaltou, chegando a quebrar o celular e evadir do local, momento em que foi contido pelos policiais e conduzido à Delegacia de Polícia Civil em Santa Maria do Suaçuí. Na casa dele, os policiais encontraram diversas aves da fauna silvestre. O pai do suspeito assumiu a propriedade dos animais e acabou preso. Ele tem 48 anos.
Segundo o delegado Rodrigo Antunes, o nome da operação é em alusão ao gângster Al Capone, que foi preso pelo crime de sonegação fiscal. “No caso dos irmãos, nós os prendemos pelo crime de tortura, mesmo sendo suspeitos de atuarem no tráfico de drogas na região”, disse.
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Fonte: Ascom/Polícia Civil MG / Fotos: Divulgação/Polícia Civil MG